Por Floresta News
Publicado em 08 de novembro de 2024 às 01:34H
Sespa chama a atenção da população para que vacinem as pessoas mais vulneráveis antes do período chuvoso
As primeiras chuvas sobre a capital paraense indicam que o período chuvoso está chegando e com ele o risco de doenças respiratórias virais, como as gripes causadas pelo vírus Influenza A e Influenza B. E para garantir a imunização da população, a Campanha de Vacinação contra a Influenza, que começou no dia 2 de setembro, foi prorrogada até o dia 29 de novembro e o Pará está com a cobertura vacinal de apenas 28,28%, figurando na 4ª posição entre os estados da região Norte, ficando atrás do Tocantins, Amazonas e Amapá, que também estão com coberturas em torno de 30%. A meta geral é vacinar 2,7 milhões de pessoas no Pará dos grupos prioritários, mas até agora apenas 667.689 doses foram aplicadas.
A capital paraense, Belém, por exemplo, não está entre os dez municípios do Estado com maior cobertura vacinal. São eles: Brejo Grande do Araguaia (61,83%), Inhangapi (55,22%), Nova Timboteua (54,66%), Curuá (53,92%), Juruti (52,96%), Santarém Novo (50,40%), Igarapé-Açu (50,35%), Quatipuru (48,33%), Magalhães Barata (48,18%) e São Domingos do Capim (46,26%).
Esses dados foram apresentados pela coordenadora estadual de Imunizações, Jaíra Ataíde, aos secretários municipais de Saúde, na reunião mensal da Comissão Intergestores Bipartite (CIB), realizada no dia 31 de outubro, no auditório da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa). CIB é o fórum que reúne gestores estaduais e municipais de Saúde.
Na oportunidade, a coordenadora orientou os secretários municipais de Saúde que realizem a busca ativa dos grupos prioritários em seus municípios para ampliar a cobertura vacinal até o fim da campanha.
Segundo Jaíra Ataíde, a vacina ofertada pelo SUS combate três vírus respiratórios: Influenza A (H1N1), Influenza A (H3N2) e Influenza B e ajuda a proteger as pessoas mais vulneráveis. “Assim, a vacina reduz o adoecimento, as complicações e os óbitos principalmente nos grupos prioritários”, explicou.
Por isso, a Sespa faz um apelo às famílias paraenses para levarem suas crianças, idosos, gestantes, puérperas, pessoas com deficiência e comorbidades para tomar a vacina. Pois, conforme Jaíra Ataíde, são essas pessoas que correm mais risco de ter agravamento da doença.
Fonte: Roberta Vilanova (SESPA)
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