Polícia Civil prende dupla que sequestrou e extorquiu dentista no Pará

Caso aconteceu em dezembro de 2022 quando três homens abordaram uma dentista que saia do salão de beleza

Na quarta-feira (06), a Polícia Civil do Pará prendeu, temporariamente, uma dupla suspeita de sequestrar e extorquir uma dentista em Ananindeua. A ação foi conduzida pelas equipes da Delegacia de Repressão a Roubo a Bancos e Antissequestro (DRRBA), que é vinculada à Divisão de Repressão ao Crime Organizado (DRCO). 

O crime – Em 16 de dezembro de 2022, três homens abordaram uma dentista que estava saindo de um salão de beleza em Ananindeua, na Região Metropolitana de Belém. Após descerem de um carro prata, os criminosos a obrigaram a entrar no automóvel e a circular com eles por diversas ruas da cidade. Durante o trajeto, a vítima foi forçada a realizar transferências via PIX para contas controladas pelo grupo, além de ser obrigada a entregar seus pertences aos criminosos, que levaram suas joias, celular e dinheiro em espécie.

Assim que o caso foi denunciado, a Polícia Civil passou a investigá-lo, logrando êxito em identificar os três envolvidos. “Após um período de levantamento de informações, nossas equipes conseguiram identificar os criminosos. Dois foram presos hoje e o terceiro veio à óbito ainda em 2022, enquanto cometia um assalto”, detalhou Walter Resende, delegado-geral da Polícia Civil do Pará. 

Foto: Ascom PC/PA

Além disso, segundo as investigações, os dois suspeitos que foram detidos na operação de hoje eram cunhados na época em que cometeram o crime. Eles irão responder por roubo circunstanciado pelo concurso de agentes, restrição da liberdade da vítima e uso de arma de fogo.

“Hoje, com a operação em andamento, estamos cumprindo os mandados de prisão emitidos pela Justiça, dando mais um passo importante para desarticular essa organização criminosa. Nosso objetivo é contribuir para o bem-estar social, através da melhoria na segurança em nosso estado”, informou o diretor da DRCO, delegado Fausto Bulcão. 

A dupla permanece detida e à disposição da Justiça. 

Texto: Paula Almeida, sob supervisão de Lilian Guedes.