Delegacia de Proteção ao Torcedor tem saldo positivo em um ano de atuação no Pará

A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Proteção ao Torcedor e Grandes Eventos (DPTGE) vinculada à Divisão de Investigação e Operações Especiais (Dioe), fechou o ano de 2024 com mais de 300 prisões. Criada em fevereiro deste ano, e entregue à população durante o primeiro clássico RExPA (Remo e Paysandu), no Novo Mangueirão (Estádio Olímpico do Pará Jornalista Edgar Proença), em Belém, a DPTGE atua no enfrentamento à violência nos estádios de futebol e no monitoramento de crimes praticados por membros de torcidas organizadas, além de eventos culturais, artísticos e religiosos.

Só em 2024 foram registrados cerca de 400 boletins de ocorrência, além da abertura de 101 procedimentos policiais, incluindo 15 inquéritos por portaria e seis por prisão em flagrante.

Operações – Uma das operações realizadas pela Delegacia foi a “Cartão Vermelho”, em parceria com a Divisão de Homicídios, na qual foram cumpridos mandados de prisão temporária e preventiva, além de mandados de busca e apreensão pelos crimes de homicídios, lesão corporal e fabricação de artefatos explosivos.

Outro destaque foi a “Operação Mão de Ferro”, em que a unidade policial registrou o maior flagrante da história da Polícia Civil do Pará, com a prisão de 271 pessoas durante um confronto na Avenida Almirante Barroso, em Belém, no dia do jogo entre Paysandu e Sport Recife, em setembro. Os homens foram autuados pelos crimes de tumulto desportivo, associação criminosa, corrupção de menores e dano patrimonial.

“O trabalho desenvolvido durante esses primeiros 11 meses de atuação da DTPGE só mostra que a Polícia Civil acertou em criar uma unidade policial com atribuição específica para acompanhar, monitorar e investigar os casos relativos aos crimes contra torcedores e o público em geral nos grandes eventos na cidade”, disse o delegado Marcos André Araújo, titular da Delegacia do Torcedor.

(Fonte: PC/PA)