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Tucuruí, 03 de December de 2024
Sistema Floresta

Pará reduz em 42% os alertas de desmatamento em um ano, a maior redução da Amazônia Legal

Por Floresta News
Publicado em 09 de agosto de 2024 às 01:32H

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Estado diminuiu área recoberta por alertas em 1.199 km2, de acordo com dados oficiais divulgados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais

De acordo com dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), divulgados nesta quarta-feira (7), o Estado do Pará reduziu em 42% a sua área coberta por alertas de desmatamento no ano Prodes 2024, período de análise compreendido entre 1º de agosto de 2023 e 31 de julho de 2024. A área coberta por alertas neste intervalo é de 1.680 km², enquanto que no Ano Prodes 2023 foi de 2.879 km². Esta queda de 1.199 km² em área desmatada é a maior redução registrada em toda a Amazônia Legal e também é a maior desde o ano Prodes 2020, quando a área era de 3.918 km2. 

As informações se referem aos dados gerados pelo Sistema de Detecção do Desmatamento em Tempo Real (Deter), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), que monitora o desmatamento na Amazônia Legal.

Nos 15 municípios abrangidos pelo Decreto Nº 2.887 de 7 de fevereiro de 2023, que determinou emergência ambiental no Pará, a área recoberta por alertas de desmatamento em 2024 é de 885 km², o que representa uma redução de 57% em relação a 2023, quando a área foi de 2.037 km², o que equivale a 1.152 km².

Os municípios incluídos no decreto são Altamira, Anapu, São Félix do Xingu, Pacajá, Novo Progresso, Itaituba, Portel, Senador José Porfírio, Novo Repartimento, Uruará, Rurópolis, Placas, Trairão, Jacareacanga e Medicilândia.

Entre os municípios com maiores reduções de área, destacam-se: São Félix do Xingu, com uma redução de 191 km² (-64%); Portel, com 171 km² (-67%); e Altamira, com 168 km² (-52%).

A escolha desses 15 municípios para o Decreto de Emergência Ambiental baseou-se no fato de que, entre 2019 e 2021, eles lideravam o ranking de desmatamento no Estado, respondendo, em média, por 75% das taxas de desmatamento do período. Graças à intensificação das ações de comando e controle implementadas pelo Estado, a redução nesses municípios em 2024 corresponde a 74% (885 km²) da redução total registrada no Pará, que é de 1.199 km².

Na Amazônia Legal, a área coberta por alertas de desmatamento em 2024 foi de 4.315 km², em comparação com 7.952 km² em 2023, o que representa uma redução de 46%, equivalente a 3.637 km². O Estado do Pará contribuiu com  33% dessa redução, ou 1.199 km². 

Segundo Mauro O’de Almeida, secretário de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará, a queda no desmatamento demonstra a eficácia das políticas públicas implementadas pelo Governo do Pará, em especial as ações de comando e controle da secretaria.

“As operações Curupira e Amazônia Viva, por exemplo, intensificaram o combate aos ilícitos ambientais, garantindo a proteção da floresta e a segurança das comunidades locais. Através de ações integradas de fiscalização e monitoramento no combate ao desmatamento ilegal, o Governo do Pará tem conseguido reduzir significativamente a perda de floresta. A combinação de tecnologia e ações em campo tem sido fundamental para alcançar esses resultados”, informa.

“O desenvolvimento sustentável e a preservação ambiental caminham juntos no Pará. Ao proteger a Amazônia, o Estado garante a qualidade de vida das presentes e futuras gerações, além de contribuir para a mitigação das mudanças climáticas em escala global. Desta forma, o Governo do Pará reafirma seu compromisso com a preservação da Amazônia e continuará trabalhando incansavelmente para garantir um futuro mais sustentável para todos”, completa o secretário.

A Semas, por meio do Comitê de Monitoramento e Planejamento Estratégico para Fiscalização (CFISC), realiza o acompanhamento e avaliação das informações de desmatamento a partir de dados gerados pelo Sistema de Monitoramento do Desmatamento da Floresta Amazônica Brasileira por Satélite (Prodes) e dos Alertas de Desmatamento gerados pelo sistema de Detecção do Desmatamento em Tempo Real (Deter). Estes sistemas realizam o monitoramento oficial do desmatamento na Amazônia Legal e foram desenvolvidos e mantidos pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

(Agência Pará)

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