Por Floresta News
Publicado em 03 de dezembro de 2024 às 02:48H
A matriz energética limpa e o estoque de floresta tropical foram destacados pelo governador como pontos fortes para a liderança brasileira
O governador do Pará, Helder Barbalho, defendeu na segunda-feira (2), em um evento que reuniu políticos e investidores em São Paulo (SP), a liderança global do Brasil na agenda de sustentabilidade, apontando fontes de energia renovável e grande estoque florestal entre os países que compõem o sul global como pontos fortes do país. O evento, realizado pelo Instituto Milken, um centro de estudos sem fins lucrativos que busca reunir ideias inovadoras para fazer frente a desafios globais, também contou com a participação do o ex-presidente Michel Temer, e da ex-ministra do Meio Ambiente do Brasil, Izabela Teixeira.
Entre os presentes também estiveram presentes Rich Ditizio, CEO do Instituto Milken; André Esteves, presidente do conselho de administração do banco BTG Pactual; e Carlos Simonsen, sócio da Upload Ventures.
“É fundamental mostrar a importância do que nós estamos vivendo, da oportunidade que está diante de nós. E é a oportunidade, sim, do estado do Pará, de Belém, sem dúvida, mas esta é a grande oportunidade do Brasil de exercer a liderança da agenda da sustentabilidade e da agenda ambiental, temas que acompanham todas as tomadas de decisão de empresas e de entes públicos, considerando os impactos ambientais e climáticos. O Brasil tem autoridade e condições de liderar essa agenda”, disse o governador.
Foto: Marco Santos / Ag. Pará
“Autoridade por sua matriz energética, que é das mais limpas e renováveis e por ter entre os países que compõem o sul global os maiores estoques de floresta tropical, junto com Congo e Indonésia, o que nos aponta, portanto, a capacidade de encontrar soluções baseadas na natureza que possam servir dentro do portfólio das buscas de compensações pelas emissões”, complementou Helder Barbalho.
O chefe do Executivo estadual também ressaltou a necessidade do desenvolvimento de políticas públicas para além da preservação. “Por muito tempo, esperavam que a floresta fosse apenas um santuário. Agora, queremos mostrar a biodiversidade como um ativo, que permite capturar carbono e gerar oportunidades para os 29 milhões de brasileiros na Amazônia”, disse o governador destacando os avanços do Pará, que tem 75% de seu território coberto por floresta nativa e iniciativas como a rastreabilidade da pecuária, buscando uma produção mais sustentável.
Foto: Marcos Sousa – Agência Pará)
(Agência Pará)
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