Por Floresta News
Publicado em 16 de junho de 2022 às 07:27H
O julgamento foi realizado nesta quarta-feira 15, no plenário da Câmara de vereadores de Breu Branco no sudeste do Estado. Rafael da Silva Ribeiro, sentou-se pela segunda vez no banco dos réus para responder pelo crime de homicídio contra Joana Cristina Soares da Silva, de 50 anos, companheira do acusado a época do crime.
O caso ganhou grande repercussão local, devido as circunstâncias que envolveram as mortes de duas mulheres, que tiveram suas vidas ceifadas na casa do acusado, tendo o réu esfaqueado as vítimas, esquartejado, separado os órgãos da vítima, tendo sido encontrado alguns órgãos e uma garrafa de sangue na geladeira da residência. Os restos mortais da vítima foram ocultados no quintal da casa, e o caso possivelmente envolvia rituais de magia negra.
No final da tarde desta quarta-feira 15, o réu foi condenado a pena de 33 anos de reclusão, ele já havia sido condenado a 32 anos no julgamento anterior envolvendo uma das vítimas. Somadas as penas ultrapassam60 anos de reclusão.
De acordo com o Ministério Público, “o processo estava muito bem instruído com provas técnicas, as perícias, as testemunhas e ao final o MP entende que foi feito a realização do julgamento justo, onde a sociedade acolheu as teses levantadas pelo MP e o Juiz ao se deparar com o resultado da procedência da condenação dos jurados, aplicou a pena máxima de 33 anos de reclusão”. Afirmou Francisco Chales Pacheco, promotor de justiça que atuou no caso.
A defesa do acusado destacou que “a pena do homicídio foi prolatada no grau máximo, então cabe rever a dosimetria (cálculo para definir) a pena”. Afirmou Samuel Ribeiro, Defensor Público que atuou no caso.
O juiz que presidiu o tribunal do júri fez um balanço do julgamento destacando que “o balanço pra justiça é extremamente positivo, por que desde que eu ingressei aqui em 2018 já promoveu mais de trinta tribunais do júri, esse foi um caso de grande repercussão que hoje chega ao fim com o julgamento, com o conhecimento, o famoso conselho de sentença, onde o réu Rafael da Silva Ribeiro, foi efetivamente condenado a 33 anos pelo crime de homicídio e ocultação de cadáver” explicou Andrei Magalhães, juiz que que presidiu o tribunal.
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