Por Floresta News
Publicado em 23 de dezembro de 2024 às 07:29H
Na sessão ordinária de encerramento do Ano Judiciário de 2024, ocorrida na última quinta-feira (19), a presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia, apresentou o balanço das atividades jurisdicional e administrativa do Tribunal ao longo do ano.
A magistrada afirmou que as eleições municipais deste ano “foram um momento especial da Justiça Eleitoral” e transcorreram com absoluta normalidade, tranquilidade e enorme empenho das instâncias da Justiça Eleitoral, das servidoras, dos servidores, das colaboradoras e dos colaboradores envolvidos no pleito.
A ministra Cármen Lúcia informou que, desde o dia 1º de fevereiro, com a abertura do Ano Judiciário, o TSE realizou 168 sessões de julgamento, sendo 128 presenciais e 40 sessões no Plenário Virtual, tendo julgado 2.277 processos. Desse total, 675 processos foram julgados em sessões presenciais e 1.602 em sessões eletrônicas.
Também comunicou que, ao longo dos 199 dias de sua gestão na Presidência do TSE, iniciada em 3 de junho de 2024, o Tribunal julgou um total de 1.492 processos, sendo 563 processos em 76 sessões presenciais e 929 processos em 22 sessões virtuais.
A ministra destacou que o Centro Integrado de Enfrentamento à Desinformação e Defesa da Democracia (CIEDDE), criado na gestão de seu antecessor na Presidência do TSE, ministro Alexandre de Moraes, aprimorou, ainda mais, o acesso ágil para o enfrentamento da desinformação.
Também lembrou a criação de novos canais de acesso para que as pessoas pudessem denunciar supostos ilícitos praticados nas eleições, como o SOS Voto, que recebeu, só no dia do 1º turno, mais de 1.600 apontamentos, e o Sistema de Alertas de Desinformação Eleitoral (Siade), que, no período de 4 de junho a 27 de outubro, recebeu 5.250 alertas sobre desinformação – desses, 1.972 foram arquivados e 1.287 foram encaminhados aos tribunais regionais eleitorais (TREs).
A presidente do TSE ressaltou a enorme colaboração das plataformas digitais, que cumpriram e honraram os termos dos acordos firmados com o Tribunal e, antes mesmo de serem acionadas ou notificadas, “já nos informavam que tinham identificado e retirado mensagens ilícitas”.
A ministra destacou também que, neste ano, depois de inúmeras tentativas, o TSE conseguiu dar início, já com as provas realizadas no dia 8 de dezembro, ao Concurso Unificado da Justiça Eleitoral, que era uma demanda dos TREs. O concurso oferece 412 vagas, sendo 126 para o cargo de analista judiciário e 286 para o cargo de técnico judiciário. Para o certame, inscreveram-se 637.628 candidatas e candidatos.
Os resultados das provas objetivas e o provisório da discursiva devem ser anunciados em 22 de janeiro de 2025. Os resultados da fase de teste de aptidão física, somente para a especialidade de agente da polícia judicial, devem ser divulgados entre março e maio. Já o resultado final das provas deve ocorrer em junho, com a nomeação das aprovadas e dos aprovados em julho.
A ministra Cármen Lúcia reforçou os protocolos firmados com o Ministério Público e com o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP). Ela salientou, ainda, o evento “Direitos: Humanas – A Voz (da mulher) pela Democracia”, ocorrido no TSE ao longo do dia 10 de dezembro, em comemoração ao Dia Internacional dos Direitos Humanos, com diversas reflexões e ênfase nos direitos específicos das mulheres. No encontro, houve uma série de debates, atividades e visitas a exposições.
A presidente do TSE agradeceu o empenho de todas as servidoras e todos os servidores da Justiça Eleitoral e de todas as colaboradoras e todos os colaboradores, especialmente as mesárias e os mesários, que atuaram nas Eleições 2024. Ela destacou a presença ativa dos promotores e juízes brasileiros “que compareceram, em todos os municípios, atentos às demandas da cidadania”.
(Fonte: TSE)
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