Por Floresta News
Publicado em 26 de abril de 2023 às 08:20H
Recentemente, uma situação revoltante vem acontecendo com os corretores contratados para avaliar as provas de redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2022. Segundo informações, esses profissionais estão denunciando a ausência de informação do pagamento do serviço prestado para a Fundação Getúlio Vargas (FGV). A correção da prova de redação ocorreu entre os meses de dezembro e janeiro deste ano, sob a supervisão da área técnica do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).
De acordo com os corretores, a previsão inicial para o pagamento seria feita até o dia 30 de março, mas até o momento não houve pagamento. Há relatos da ausência de pagamento em todos os estados do país.
Infelizmente, essa situação tem afetado a vida desses profissionais que, muitas vezes, precisam do dinheiro para complementar suas rendas. Além disso, esses corretores são submetidos a um trabalho exaustivo e, apesar do valor pago por redação ser baixo (R$ 3,00), não receber esse valor é desrespeitoso e desumano.
É importante ressaltar que muitos desses corretores se dedicam para garantir que o processo de correção das redações seja feito com a qualidade necessária. Muitos deles deixam de passar as férias com suas famílias e enfrentam noites perdidas, crises de ansiedade e afastamentos familiares para cumprir as cotas de correção.
Diante dessa situação, os corretores pedem uma posição da Fundação Getúlio Vargas, pelo menos uma previsão de pagamento ou qualquer informação que possa amenizar a incerteza e a angústia que estão vivenciando. É lamentável que profissionais que prestam um serviço tão importante para a educação do país estejam sendo tratados com tamanho descaso e desrespeito.
(Floresta News)
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