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Tucuruí, 10 de January de 2025
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Governo mobiliza Tucuruí para construção do Pará 2050 em Encontro Temático na região

Por Floresta News
Publicado em 10 de abril de 2024 às 08:23H

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Evento segue até esta quarta-feira (10) com debates e propostas para a implementação de ações estratégicas na região de Integração Lago de Tucuruí

O governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Planejamento e Administração (Seplad), iniciou, na terça-feira (9), o sétimo encontro regionalizado temático para a construção do Pará 2050. Desta vez, no município de Tucuruí, região de Integração Lago de Tucuruí. 

O evento se estende até esta quarta-feira (10), e nesses dois dias de encontro serão discutidas e definidas a visão de futuro e as ações estratégicas que serão implementadas na região. 

“Estamos na Região de Integração Lago de Tucuruí, realizando o nosso sétimo Encontro Regionalizado Temático. A região é conhecida por sua vocação econômica no ramo do turismo ecológico, comércio, aquicultura e outros setores. O processo de construção do Pará 2050 é baseado na Constituição Estadual, que enfatiza o desenvolvimento social, econômico, ambiental e a justiça social. Nosso principal objetivo com esses dois dias de oficinas é trabalhar de forma integrada, envolvendo todos os poderes, sociedade civil, respeitando as especificidades locais, focando nas forças e trabalhando nas vulnerabilidades, para que assim, possamos construir o futuro que desejamos”, explicitou Railson Mota, Coordenador de Planejamento de Políticas Públicas da Seplad. 

O objetivo do encontro é observar os macros desafios educacionais, econômicos e ambientais da região e os demais entraves que retardam o desenvolvimento, para assim propor ações que auxiliem a superação através da implementação de políticas públicas alinhando o plano as transformações do mundo e da sociedade para que seja um documento em sintonia com as mudanças na dinâmica global e propiciar condições efetivas para a atração de investimentos privados e públicos.  

A região é composta por sete municípios, a exemplo de Breu Branco, Goianésia do Pará, Itupiranga, Jacundá, Nova Ipixuna, Novo Repartimento e Tucuruí, em uma área de 39.901 km², com 436.351 habitantes.

“Este é mais um passo do Pará 2050, e estamos aqui na região do Lago de Tucuruí para construir a visão de futuro e as ações estratégicas para esta região. Iniciamos esta etapa traçando os pontos fracos e fortes, com base nos quais estabeleceremos a visão de futuro e as ações estratégicas necessárias. Com o conhecimento local e a experiência das pessoas da região, poderemos alcançar o futuro desejado. Então essa etapa é muito importante, onde nós contamos com a colaboração das pessoas locais, da comunidade, da sociedade dessa região, para que possamos nos ajudar nessa construção”, explicou Marinalva Cardoso, Coordenadora de Estatística da Fadesp. 

Potencialidades – O Pará planeja investir significativamente em melhorias na infraestrutura física (transportes, energia e comunicações) e social (educação, saúde e saneamento). No campo do turismo e Economia Criativa, será necessário realizar estudos de mercado, além de profissionalizar e qualificar os operadores. Os sistemas logísticos multimodais podem contribuir para o desenvolvimento de estruturas de verticalização na produção agrícola e mineral.

A região Lago de Tucuruí apresenta inúmeros pontos positivos, como:  estruturas industriais da Usina Hidrelétrica de Tucuruí e uma produção agropecuária baseada principalmente na criação de bovinos e equinos e na produção de leite, sua estrutura econômica indica uma forte concentração no setor industrial e uma baixa concentração na administração pública, ao contrário da maioria das demais regiões, na área científica se destacam as universidades públicas UEPA, UFPA e IFPA;  destaque também para a área tecnológica, o Parque Tecnológico do Lago de Tucuruí, vinculado ao campus da UFPA, no município de Tucuruí.

Algumas das projeções de potencialidades para a região focam na aplicação das receitas dos royalties hídricos em atividades estruturantes que promovam a diversificação produtiva e o fortalecimento e a verticalização das cadeias produtivas agroindustriais, principalmente no setor pecuário, destacando a possibilidade de desenvolvimento da rede de fornecedores de insumos e serviços para a indústria de geração e distribuição de energia.

(Agência Pará)

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