Estado fortalece o combate às drogas e ao alcoolismo nos municípios paraenses

Nesta terça-feira, 20, é celebrado o Dia Nacional de Combate às Drogas e Alcoolismo, que tem como objetivo alertar e conscientizar sobre os riscos que o uso pode trazer

A Secretaria de Estado de Justiça (Seju), por meio da Coordenadoria de Prevenção, Tratamento e Redução de Danos de Consumo de Drogas (Cenpren), realizou ações que já alcançaram mais de 15 mil famílias por todo o Pará ao longo de 2023. Foram realizadas ações educativas sobre o tema em escolas, capacitação profissional e reforço do sistema de garantia de direitos.

“Estabelecer diálogos e parcerias é fundamental para o nosso trabalho de prevenção às drogas. Isso pode ser visto desde a articulação de políticas públicas entre diferentes instituições no Conselho Estadual sobre Drogas (Coned), vinculado a nossa Secretaria, até a metodologia mais direcionada do projeto ‘Seju nas Escolas’. Dessa forma, buscamos reforçar a importância do tema em diversos grupos sociais”, explica Evandro Garla, titular da Seju. O projeto leva aos estudantes e responsáveis informações sobre práticas saudáveis e prevenção ao uso de drogas. Além disso, fazem alertas sobre os riscos do uso do cigarro eletrônico. 

PROERD – A prevenção primária quanto ao uso de entorpecentes, por crianças e adolescentes, é um dos focos do Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (Proerd), desenvolvido em escolas públicas e particulares, pela Polícia Militar do Pará (PMPA). No ano passado, o Proerd foi desenvolvido em 48 municípios, dos quais 37.022 pessoas foram certificadas, com efetiva atuação de 128 policiais militares instrutores. Desde que as ações do programa iniciaram, até os dias atuais, foram atendidos 125 municípios, com a certificação de mais de 442 mil pessoas.

“Nós abordamos essa temática para que os alunos possam conhecer o contexto real da sociedade e tomem decisões que tragam resultados positivos para a sua vida, diante de ofertas danosas e perigosas. O currículo aplicado no estado abrange alunos do 2º ano ao Ensino Médio, além da comunidade escolar,  pais e responsáveis, que devem ser participativos na vida de seus filhos, com objetivo de transformar esse elo entre escola, família e Polícia Militar, uma tríade de fortalecimento e de unidade em que um depende do outro”, disse a tenente-coronel Lindiany Baía, chefe do Centro de Capacitação em Prevenção (CCP), da PMPA. Que ainda reforçou que com as ações, é possível “reduzir a vulnerabilidade de crianças e adolescentes, bem como a possibilidade de envolvimento na criminalidade no futuro”.

O programa utilizado pelo Estado aborda o método da Teoria da Inteligência Sócio-Emocional, na estruturação de seus currículos, que prioriza o autoconhecimento, resiliência, autoestima, empatia e técnicas para o exercício de tomada de decisão por meio de um modelo específico da iniciativa. Cada currículo leva em consideração o nível de desenvolvimento cognitivo e maturidade emocional e comportamental, considerando os diferentes públicos de atuação. 

(Agência Pará)