Por Floresta News
Publicado em 13 de setembro de 2024 às 08:23H
Ministério da Saúde disponibilizou a Força Nacional do SUS para visitar as regiões mais afetadas e faz monitoramento diário da qualidade da água e do ar
O Brasil enfrenta uma grave crise ambiental que reúne seca extrema, crise hídrica e redução da umidade, fenômenos potencializados pelas queimadas que pioram a qualidade do ar. Nas áreas em que a população tem dificuldade de acesso à água com qualidade, por exemplo, há o risco de desidratação. Além disso, a fumaça das queimadas também contribui para promoção de doenças respiratórias.
Frente a todos esses riscos, a ministra da Saúde, Nísia Trindade reuniu nesta quarta-feira (11/9), secretários do Ministério da Saúde, representantes do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) para reforçar orientações para enfrentamento desse contexto climático.
“Temos feito reuniões diárias. Mas nesta reunião consideramos importante atualizar recomendações que o Ministério da Saúde vem realizando desde o início do acompanhamento desse processo das secas e, sobretudo, das queimadas”, afirmou a ministra Nísia Trindade. O Ministério da Saúde fez uma atualização do trabalho de monitoramento por meio da Sala de Situação Nacional de Emergências Climáticas , estabelecida ainda em julho deste ano para planejar respostas às emergências como secas prolongadas e escassez de água.
“A partir de hoje, diante da intensificação de focos de incêndio e previsões meteorológicas que apontam piora no quadro de seca, essas reuniões diárias resultarão sempre em informes e comunicados. Além das orientações para a população, os informes já publicados pelo Ministério trazem recomendações de ações a serem implementadas pelos profissionais de vigilância em saúde ambiental”, anunciou a ministra.
A ministra Nísia também citou como iniciativa a divulgação de orientações para a proteção e monitoramento de saúde dos brigadistas florestais , profissionais que estão na linha de frente no combate aos focos de incêndio – em um trabalho coordenado com o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima.
O Ministério da Saúde também disponibilizou a Força Nacional do SUS para visitar as regiões mais afetadas para uma avaliação de situação e apoio aos gestores tanto de estados como de municípios. Além disso, a Pasta faz o monitoramento das áreas afetadas pelas queimadas e incêndios florestais por meio da Vigilância em Saúde Ambiental e Qualidade do Ar (VigiAr) . É feito, ainda, o monitoramento da qualidade da água por meio do VigiÁgua e, em colaboração com outros órgãos, orienta-se as áreas afetadas em relação ao provimento de água potável.
(Fonte: Governo Federal)
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